TATIANE NOGUEIRA SANTOS – TERRITÓRIO PESQUEIRO DA CAMBOA DOS FRADES (SÃO LUIS/MA): NA REDE DE RESISTÊNCIA DIANTE DOS MEGAPROJETOS


Por em 15 de junho de 2023



DISCENTE: TATIANE NOGUEIRA SANTOS
DATA: 15/06/2023

TERRITÓRIO PESQUEIRO DA CAMBOA DOS FRADES (SÃO LUIS/MA): NA REDE DE RESISTÊNCIA DIANTE DOS MEGAPROJETOS

RESUMO:

Este trabalho se propõe discutir como os agentes sociais da comunidade da Camboa dos Frades se mobilizam e reivindicam em contrapartida aos megaprojetos instalados no território, desse modo, compreendendo sua resistência mediante aos conflitos territoriais. Nota-se que com a implementação e prolongamento – em fase de construção – do Porto do Itaqui vem ocasionando perdas para a comunidade, relacionadas a dinâmica social, meio ambiente e territorial. No que desdobra na discussão dos conflitos territoriais que atravessam as comunidades tradicionais de São Luís (MA). Tão logo, este estudo constitui uma análise crítica sobre tais questões. Além disso, esta dissertação também visa construir entendimento sobre as mobilizações sociais que ocorre no território rural, trazendo base metodológica, por uma visão da etnografia e o trabalho de campo in loco, tendo por coleta de informação, a entrevista semiestruturada. Obtendo como resultado a compreensão das lutas e das reivindicações sociais da comunidade Camboa dos Frades, sendo este território pesqueiro, tradicional e rural de pescadores artesanais. Levando, inclusive, a compreensão como o modelo de desenvolvimento vem prejudicando o âmbito socioambiental do território. É importante frisar que as pressões sobre o território parte não só do interesse privado, como também do próprio governo do Estado do Maranhão (governo do Flávio Dino). Atualmente, a região do Itaqui-Bacanga, onde se localiza a comunidade Camboa dos Frades é vista por uma zona estratégica para a grandes navegações marítimas de navios, no que proporcionam exportação internacional, por isso amplamente divulgado como local para progresso-desenvolvimento a partir da implementação dos megaprojetos, o que denota por um falso “desenvolvimento” local. Diante disso, incide pelo entendimento de uma contínua exploração da área, que desde o período colonial é alvo dos anseios do monopólio comercial. Constata-se nesta pesquisa que os megaprojetos se instalam sem qualquer preocupação com o entorno e com os territórios pesqueiros e a comunidade que é centenária. Neste sentido, esta pesquisa dar-se-á pela visibilidade ao reconhecimento do “território específico” e as reflexões contidas sobre as relações de resistências desses agentes sociais da comunidade Camboa dos Frades.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição – AURORA AMÉLIA BRITO DE MIRANDA
Externo à Instituição – CHRISTIANE DE FÁTIMA SILVA MOTA
Interno – DAVI PEREIRA JUNIOR
Presidente(a) – EMMANUEL DE ALMEIDA FARIAS JUNIOR



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